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História

Prefeitura Municipal de Laranjal


MUNICÍPIO DE LARANJAL BREVE HISTÓRICO

Município de Laranjal

Breve Histórico
 

A ocupação da região onde se localiza o Município de Laranjal iniciou na década de 30, quando surgiram os primeiros pioneiros atraídos pelas terras férteis e preços acessíveis. Esses viam principalmente da região de Guarapuava, gaúchos e descendentes de famílias de origem européia, como italianos, poloneses, ucranianos e alemães, imprimindo fortemente sua tradição e cultura na região.
No início do desbravamento da região a floresta nativa, composta principalmente por araucárias e outras madeira de lei, foi derrubada em grande quantidade, era queimada ou deixada até apodrecer, uma vez que a atividade principal era a cultivo de milho, arroz, feijão, trigo e cultivos de porcos de forma extensiva. Posteriormente foram instaladas grandes serrarias para o beneficiamento da madeira e indústrias moveleiras. Atualmente a atividade agropecuária é à base de sustentação do Município.

As companhias loteadoras foram Engenharia Codal e o Banco Nacional. Laranjal foi instalado como município através da Lei Estadual nº9533 de 09 de janeiro de 1991, sendo desmembrado do município de Palmital.

De acordo com a história, o nome Laranjal é de origem geográfica, em referência ao Ribeirão Laranjal que cruza o território do município e ao tempo da colonização era comum encontrar extensos laranjais nativos. (FERREIRA, 2006)

Formação Administrativa do Município de Laranjal.


Gestão           Prefeito
1993 a 1996 - Riolando Caetano de Freitas
1997 a 2000 -Vicente José Costa
2001 a 2004 - Riolando Caetano de Freitas
2005 a 2008 - Juvenal Taborda de Miranda
2009 a 2012 - João Elinton Dutra
2013 a 2016 - João Elinton Dutra
2017 a 2020 - Josmar Moreira Pereira

Fonte: Prefeitura Municipal


Localização
 
A cidade de Laranjal está a uma altitude de 470 metros acima do nível do mar, nas coordenadas Latitude 24º53'12” Hemisfério Sul e Longitude 58º28'10” Oeste de Greenwich (figuras 1.1.1 e 1.1.2) segundo dados do Serviço Social Autônomo PARANACIDADE.

A área de Laranjal é de 555,093 km² (mapa 01), segundo o IBGE, fazendo limite com os municípios: ao norte com Nova Cantu, a oeste com Palmital, a sul Nova Laranjeiras, a sudoeste com Diamante do Sul e a noroeste com Altamira do Paraná. (figura 1.1.3).

O acesso ao Município acontece principalmente pela PR-364. As principais distâncias da cidade de Laranjal são: Pitanga 97,9 km, Cascavel 150 km, Guarapuava 178 km, Palmas 305 km e Curitiba 420 km.

Região de Laranjal
 
MesorregiãoNa divisão territorial do IBGE, o município de Laranjal pertence à Mesorregião Centro Sul Paranaense, localizada em toda sua extensão territorial no Terceiro Planalto[1], o qual é constituído por derrames basálticos. Possui relevo suavemente ondulado, abrangendo uma área de 2.638.104 hectares, o que corresponde a aproximadamente 13% do território estadual e faz fronteira ao norte com a Mesorregião Norte Central, a noroeste com a Mesorregião Centro Ocidental, a oeste com a Mesorregião Oeste, a sudeste com a Mesorregião Sudeste e a sul com o Estado de Santa Catarina. Constituída por 29 municípios, dos quais se destacam Guarapuava, Palmas e Pitanga em função de suas dimensões populacionais e níveis de polarização.
               
Com toda sua extensão no Terceiro Planalto do Paraná, a Mesorregião Centro Sul apresenta conformação da paisagem bastante uniforme, determinada pelas formas de mesetas (pequenos planaltos) e patamares (planaltos pouco elevados, em geral arenoso) e relevo de altas declividades, entre 25% e 50%.
Na maior parte do território ocorre o clima Subtropical Úmido Mesotérmico (Cfb), de verões frescos e geadas severas e frequentes, sem estação seca. A temperatura média anual é de 16ºC, sendo as principais médias anuais de temperatura dos meses mais quentes inferiores a 22ºC, e dos meses mais frios, inferior a 18º. As chuvas entre 1.600 e 1.900 mm e umidade relativa do ar de 85% sem deficiência hídrica. Nos locais de menor altitude, ao longo dos vales dos rios Ivaí, Piquiri, Iguaçu e Jordão, ocorre o Clima Subtropical Úmido Mesotérmico (Cfa), de verões quentes, geadas pouco frequentes e chuvas com tendências de concentração nos meses de verão. As médias anuais de temperatura dos meses mais quentes são superior a 22ºC, e dos meses mais frios inferior a 18ºC. Os índices pluviométricos ficam entre 1.600 mm e 1.900mm, e umidade relativa do ar de 80%, sem deficiência hídrica (IPARDES, 2004).

A região encontra-se nos domínios fitogeográficos de três biomas distintos, dos quais a Floresta Ombrófila Mista (FOM) é dominante, ocorrendo, ainda, Campos Naturais (CAM) e Floresta Estacional Semidecidual (FES).

Com relação ao potencial hídrico das águas superficiais, a região é favorecida pela presença de três bacias hidrográficas, dos rios Iguaçu, Piquiri e Ivaí, todos com curso parcial na mesorregião. (IPARDES, 2004)

O serviço educacional público da Mesorregião Centro Sul atende a região com 84% do total de equipamentos de pré-escola, 95% do total de escolas com ensino fundamental e 87% do total de instituições de ensino médio. Todos os municípios contam com pelo menos um equipamento público de ensino no nível de pré-escola, fundamental e médio. Quanto ao ensino superior, a maior parte é de instituições particulares, distribuídas em cinco municípios: Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Palmas, Pitanga e Quedas do Iguaçu.
Quanto à oferta de emprego formal, a região destaca-se na produção de mobiliário e no setor madeireiro, sendo este último o direcionador para outro setor de importância na participação no emprego da indústria, a indústria de papel e gráfica. O setor público, na área de administração e ensino, foi outro impulsionador de empregos uma vez que os municípios passam a se estruturar. Apesar disso, esta mesorregião é a que apresenta maior dependência de atividades agropecuárias, embora parte dos municípios apresente uma agricultura dinâmica, a atividade familiar de caráter tradicional com baixa capacidade de renda ainda é a base estruturadora ocupacional.
A participação da agricultura familiar corresponde a 86,1% dos ocupados, 92,9% da categoria membros da família, 29,8% dos empregados permanentes e 56,6% dos empregados temporários. Mesmo não sendo um fator de força econômica da região, a agricultara familiar é um fator considerável na estrutura ocupacional da região. De modo geral, a agricultura demonstra-se pouco diversificada, com predominância de milho e soja na maioria dos municípios da mesorregião e nos demais milho, soja e erva mate.
A mesorregião possui instituições e fundações de pesquisas que visam o desenvolvimento, com destaque para as experiências institucionais de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), e se encontra instalada no município pólo em parceria com a Prefeitura e Universidade Local e outras entidades com forte Atuação da região. O Centro de Desenvolvimento Educacional e Tecnológico de Guarapuava (Cedeteg) abriga a Incubadora Tecnológica de Guarapuava que visa apoio ao desenvolvimento local/regional.

O sistema viário da mesorregião Centro Sul é estruturado pela rodovia federal BR-277 ligando Foz do Iguaçu a Paranaguá. Há ainda ligação com a Rodovia Transparaguai que da rumo à fronteira com a Bolívia que tem ligação com o Peru, constituindo, portanto parte da Rodovia Transversal Pan-americana, que possibilita acesso desses países a portos brasileiros no Atlântico. A rodovia BR-277 ainda ramifica-se permitindo acesso as demais mesorregiões através da BR-466, BR-373 e BR-158. As ferrovias da mesorregião Centro Sul atingem 248 km de extensão total e foram construídas pela empresa Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A (Ferroeste), sendo atualmente responsabilidade do consórcio Ferrovia Paraná S/A (Ferropar). As áreas de produção agrícola intensiva dependem do transporte de cargas a granel, sendo as estradas de ferro a modalidade mais viável para esse tipo de transporte. Dos três aeroportos públicos, apenas um não é asfaltado e operam visualmente ou por instrumentos, quanto aos aeródromos privados, existem 4 na mesorregião.

Histórico

A mesorregião Centro Sul integra a vasta região chamada “Paraná Tradicional”, cuja história de ocupação foi desencadeada no séc.XVII com o ciclo do ouro, o troperismo, a exploração da erva-mate e a madeira. A região teve sua história guiada pelas atividades econômicas tradicionais, de cunho extensivo e extrativo, fazendo uso das vastas áreas de campos naturais. Percebe-se que de modo geral, a região sempre esteve associada à exploração predatória e rudimentar dos recursos naturais.
 “Adicionalmente, as sucessivas atividades econômicas predominantes no Centro-Sul basearam-se, via de regra, em grandes propriedades rurais, que praticavam, também, uma agricultura de subsistência, sempre com o recurso da mão-de-obra escrava e do trabalho familiar. A junção de todas essas características da sociedade campeira – tradicional, patriarcal e latifundiária, fundada sobre bases econômicas estreitas e de baixo dinamismo – a uma quase total ausência de vias de comunicação funcionou, por um longo período, como um mecanismo de entrave à integração viária da região com outras áreas mais dinâmicas do Estado, freando a ocupação regional em larga escala e mantendo escassa sua população ” (IPARDES, 2004: pg. 23).
Nesse processo de baixo adensamento populacional, no início da década de 1970 a mesorregião abrigava 338mil habitantes, uma das regiões menos populosas do Estado e com menor grau de urbanização, a maior parte dessa população representava os residentes do meio rural.
Dadas as características estruturais da base produtiva regional, essencialmente assentada na pecuária extensiva e na exploração da madeira, com o predomínio de grandes propriedades agrícolas, a inserção da mesorregião no processo de modernização da agropecuária paranaense dos anos 70 foi mais lenta, tendo atuado, inclusive, como fronteira interna de ocupação, absorvendo fluxos populacionais vindos de outras regiões do Paraná, em particular do norte e do oeste (IPARDES, 2004).
Entre 1970 e 1980 a mesorregião obteve considerável crescimento populacional, ficando acima da média do estado, especialmente nas áreas urbanas. Nas décadas seguintes houve redução populacional no meio rural da região, movimento inverso da década anterior, assim como na área urbana que exprimiu taxas declinantes, diferentemente da outras microrregiões paranaenses. Mais recentemente, em 2000 o Centro Sul abrigava uma das mais elevadas proporções de população rural do Paraná.
Características PopulacionaisApesar de as áreas urbanas terem evidenciado ritmos expressivos de crescimentos populacional – provocando aumentos paulatinos no grau de urbanização regional -, o conjunto da mesorregião experimentou taxas declinantes, diferentemente da maior parte das mesorregiões paranaenses. Como consequência dessa dinâmica, o peso populacional da região no total do Estado permaneceu baixo e estável nas três últimas décadas do século XX, ainda que seja necessário destacar que, em 2000, o Centro Sul abrigava uma das mais elevadas proporções de população rural do Paraná, 11,7%% (IPARDES 2004).

A mesorregião do Centro Sul do Paranaense, evidenciou expressivas taxas de crescimento da população total na década de 70, predominando uma população rural. A inserção na modernização agrícola foi mais lenta que de outras mesorregiões do Estado, com isso, a trajetória de urbanização foi bem menos intensa, sendo que em 2000, quase 70% dos municípios ainda não haviam alcançado 50% de grau de urbanização.

Desenvolvimento Humano

A rede de cidades da mesorregião Centro-Sul articula um conjunto de 29 centros, dos quais apenas Guarapuava possuía, em 2000, população total superior a 150.000 habitantes, e população urbana da ordem de 141,7 mil. Com elevado desnível, é seguindo por outros cincos municípios situados na classe entre 20 mil e 50 mil habitantes, dos quais somente Palmas e Laranjeiras do Sul possuíam população urbana também entre 20 mil e 50 mil habitantes em 2000. Guarapuava e esses cinco municípios concentravam 58,4% da população total e 60,6% da população urbana mesorregional. Do restante da população, 38,4% localizava-se nos 19 municípios com população total entre 5 mil e 20 mil habitantes, sendo que, deles, apenas oito tinham mais de 5 mil habitantes na área urbana, concentrando 28,5% da população urbana da mesorregião. Outros 18 municípios com população urbana inferior a 5 mil habitantes possuíam 10,9% da população urbana. Ressalta-se que, entre eles, Mato Rico, Coronel Domingos Soares e Porto Barreiro tinham menos de mil moradores nas áreas urbanas, sendo que o último representa o extremo inferior, com 412 habitantes urbanos. (IPARDES 2004)
“Dentre as dinâmicas impulsionadoras pela urbanização, chama a atenção o elevado número de desmembramentos que vem ocorrendo na mesorregião. Dos 29 municípios, 10 já estavam instalados em 1970; dois foram criados entre 1970 e 1990; e 17 após 1990. Esse elevado fracionamento político-territorial pode ter continuidade devido à grande extensão dos municípios da mesorregião” (IPARDES, 2000 – Leituras Regionais Mesorregião Geográfica Centro-Sul paranaense.
É importante destacar que a variação do índice entre 1991 e 2000 foi bastante positiva para conjunto dos municípios, acompanhando a melhora generalizada do Estado, sem, contudo representar mudanças mais favoráveis, uma vez que, em sua maioria, os municípios continuam ocupando as posições mais baixas do ranking estadual. Guarapuava (0,773) é o município que se encontra mais próximo da média do Paraná, confirmando que sua condição mais urbanizada e de pólo regional assegura oferta, ainda que não suficiente, de empregos e serviços. Laranjeiras do Sul e Palmas, outros dois centros de maior concentração urbana, registram indicadores que os aproxima de Guarapuava, ainda que situados no conjunto de municípios que registram IDH-M inferior não só à média do Paraná, como à do Brasil (0,733) (IPARDES, 2004). Laranjal assim como outros municípios que compõem a linha norte da mesorregião e ainda Rio Bonito do Iguaçu mais a oeste, apresentam índices de desenvolvimento desfavoráveis.
Cabe ainda destacar que a composição social dessa mesorregião tem uma característica particular, por incorporar, com maior intensidade, dois segmentos sociais que realizam trajetórias marcadas pelas dificuldades de superação da pobreza, Nessa mesorregião estão concentrados 61,7% das áreas indígenas e 41,7% das áreas de assentamento do Estado. Em 23 dos 29 municípios existem projetos de assentamento, porém as maiores áreas, assim como o maior número de famílias assentadas, distribuem-se entre os municípios de Rio Bonito do Iguaçu, Pitanga, Cantagalo e Honório Serpa.
“A construção do índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) tem particular importância ao expor as desigualdades de forma abrangente e comparativa, permitindo que diferenças nos indicadores possam se tornar instigadoras da gestão pública.” (IPARDES-2004).
O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano das cidades que compõem a região na sua maioria é menor que a média do Estado (0,787) apresentando média em torno de 0,706.

            As condições de saneamento básico apresentam descompasso entre a oferta de água e esgotamento sanitário adequado, enquanto que 95,1% dos domicílios da região são atendidos de rede geral de abastecimento e apenas 31% são atendidos de rede geral de esgoto. Essa condição coloca a cobertura da região muito abaixo do patamar médio estadual, de 45,9%. (figura 1.2.5 e 1.2.6)
           
De acordo com classificação do IPARDES (2003), a tipologia dos municípios segundo indicadores socioeconômicos e demográficos no período de 1991/2000 a região apresenta três classificações, médio, médio alto e alto Grau de desenvolvimento. Laranjal apresenta classificação médio grau de desenvolvimento.
Particularmente os componentes do IDH-M esperança de vida ao nascer, taxa de alfabetização de adultos, taxa de frequência escolar (pessoas de 7 a 22 anos de idade) e renda per capita -, observa-se que, no âmbito do Estado, o melhor desempenho está associado à realização das políticas públicas, especialmente na área de educação. Vale notar que, entre 1991 e 2000, os ganhos no IDH-M tiveram forte influência desse componente, que apresentou um desempenho comparativamente bem superior aos demais. (IPARDES, 2003: p.35)
Características da Estrutura ProdutivaA estrutura fundiária – estruturada em latifúndio/minifúndio, e a característica dos recursos naturais da Mesorregião Centro-Sul foi o que formou o desempenho da agropecuária. O processo produtivo nessa mesorregião ocorreu marginalmente no início da década de 70, época mais ativa no que diz respeito a créditos para políticas de subsídio e incorporação do progresso técnico na produção agrícola do Estado. Durante cinco anos no início da década de 80, o Centro-Sul funcionou como fronteira interna, recebendo pequenos agricultores deslocados das regiões de agricultura mais dinâmica. (IPARDES, 2004)
Considerando o desempenho produtivo da mesorregião, na década de noventa, os rendimentos por unidade foram os determinantes da evolução do volume produzido. É exemplo a área cultivada com lavouras temporárias, que cresceu, entre 1990 e 2001, apenas 6%, enquanto o volume produzido praticamente dobrou. As principais lavouras da região, milho e soja, tiveram aumento de produção de 122% e 81%, respectivamente, no período considerado. No caso do milho, esse aumento foi determinado, exclusivamente, por aumento no rendimento, pois a área colhida diminuiu 2%. Essas informações revelam que as restrições com relação à oferta e o custo do crédito rural oficial, verificadas nessa década, não interferiram no processo de modernização das condições de produção. Mas devem ter influenciado o crescimento da produção de milho e soja, pois para esses produtos as indústrias criaram esquemas alternativos de financiamento, como, por exemplo, a compra antecipada da produção. (IPARDES, 2003: p.76)
Em relação aos efetivos da pecuária, a maior participação da região está em ovinos/caprinos, apesar da queda entre 1990 e 2001. O rebanho bovino mostrou desempenho favorável e a região aumentou a participação em relação ao rebanho estadual. Nos produtos de origem animal, o destaque é a produção de lã, em que a região, mesmo perdendo participação, é a principal produtora do Estado. (Ibidem, 2003: p.76)

Turismo

A região apresenta pequeno potencial turístico, porém o emprego formal gerado nas atividades diretamente ligadas ao turismo no ano de 2000 teve destaque na ocupação de postos de trabalho. A atividade turística da região ainda é primitiva e meramente complementar a atividade de outros setores e seu amadurecimento se dará com o tempo.
O Vale do Iguaçu é uma das rotas para a prática de turismo ecológico que vem demonstrando grande interesse no Brasil. Desde 1999 a Copel desenvolveu estudos junto à Eco Paraná (2002) para a reciclagem dos canteiros de obras e estruturas remanescentes das represas instaladas ao longo do vale do rio Iguaçu, com o intuito de levantar as potencialidades locais da região. A análise apontou a necessidade de melhorias para alavancar o destino turístico alternativo na região, interligando e aproveitando a vila de Faxinal do Céu e os reservatórios de Foz do Areia, Segado, Foz do Chopin, Salto Caxias, Salto Osório e Salto Santiago. (IPARDES, 2003)
Há ainda, na região trabalhos de salvamento arqueológico coordenados pela equipe do Museu Paranaense, com a organização de expedições de campo para a investigação e coleta de materiais na procura de sítios pré-históricos. Também por iniciativa da Copel, projetos de impacto ambiental e de educação ambiental têm sido adotados por exigências de práticas de sustentabilidade do uso de usinas hidrelétricas, que poderão ser incorporadas em projetos turismo. (IPARDES, 2003)

Finanças Públicas Municipais

A composição das receitas mostra o grau de dependência dos municípios, independentemente do tamanho populacional dos recursos advindos das transferências do governo federal. Para os municípios de porte médio, com população entre 20 mil e 100 mil habitantes, os recursos estaduais adquirem maior peso. Mesmo assim posicionam-se como segunda fonte de receitas, seguida pela participação dos recursos próprios arrecadados. (IPARDES, 2004)
Os municípios de pequeno porte (até 20 mil habitantes), os recursos de transferência, tanto federal como estadual, são fundamentais para a manutenção das suas atividades de custeio e de investimentos. Os municípios médios mantêm nas transferências do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), as mais importantes fontes de recursos, mostrando, assim, uma igualdade entre os dois tamanhos de municípios, em função da origem da receita. (IPARDES, 2004).
As finanças dos municípios apresentam nítida diferenciação em função do número de habitantes e do volume de recursos a eles destinados, que se reflete em maior receita média per capita para aqueles municípios com menor população em relação aos demais. Isso decorre do fato de as transferências se basearem num patamar mínimo de população para a realização do cálculo de alíquotas. (IPARDES, 2004).
MicrorregiãoAinda de acordo com a divisão territorial do IBGE, Laranjal pertence à Microrregião de Pitanga, com seis municípios e uma população total de 82.063 habitantes, sendo 35.115 habitantes de Pitanga.
Dos 6 municípios da microrregião, 3 tem menos de 10 mil habitantes, 2 municípios 10.001 a 20.000 hab. e apenas 1 município entre 20.001 e menos de 100mil habitantes. Isso demonstra uma atomização dos recursos nessa região, com dificuldades para a maioria dos municípios em manter sua estrutura de serviços.

Municípios que compõe a Microrregião de Pitanga e população residente em 2007.

Município                                                População
Boa Ventura do São Roque                         6.952
Laranjal                                                     6.410
Mato Rico                                                  4.235
Palmital                                                    15.699
Pitanga                                                      35.115
Santa Maria do Oeste                                 11.590

Associação dos Municípios

O Município de Laranjal está associado à AMOCENTRO, a qual é composta de 14 municípios, tendo como cidade pólo o Município de Pitanga, podendo ser acessada pelo Anel de Integração do Estado através da Rodovia BR-277. Atualmente é presidido pelo Sr. Marcel Jayre Mendes dos Santos – Prefeito Municipal de Mato Rico.

AMOCENTRO – Associação dos Municípios do Centro do Paraná.
 
Municípios AMOCENTRO

Altamira do Paraná
Mato Rico
Boa Ventura de São Roque
Nova Tebas
Campina do Simão
Palmital
Guarapuava
Pitanga
Iretama
Roncador
Laranjal
Santa Maria D’Oeste
Manoel Ribas
Turvo

Fonte: Associação dos Municípios do Paraná - AMP


Fonte: Prefeitura Municipal de Laranjal - Plano Diretor Municipal